quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Festa do 3º Aniversário da Buzico!
Não percam a reportagem da TVI Ficção: http://www.tvi.iol.pt/programa/camara-exclusiva/4989/videos/344649/video/14183970/1
domingo, 13 de julho de 2014
"E depois do amor / E depois de nós, o adeus / O ficarmos sós!!!"
Desde o primeiro dia, ou melhor, desde que vi o primeiro ensaio, quase corrido, que estou com vontade de escrever sobre o espectáculo 74.14, mas ainda não o tinha conseguido fazer. A estreia passou, os dias passarm, as semanas também e acabei por não conseguir escrever nada. Depois da estreia fui assistindo nas redes sociais, aos vários posts, dos intervenientes no espectáculo, amigos, mas principalmente do público em geral. Fui também assistindo ao surgir das fotografias dos vários fotógrafos que acompanharam o espectáculo no Coliseu dos Recreios de Lisboa, na sala e nos bastidores. Posso dizer, que o saldo, felizmente, é bem mais do que positivo. Fui absorvendo, ao longo dos dias, todos os textos e imagens, como se tratassem de uma corrente eléctrica, que carregava as minhas baterias, gastas durante todo o tempo de pré-produção e produção do espectáculo 74.14, principalmente na recta final; última semana.
Este projecto, na sua gênese, foi uma aventura desenha pelo amigo Henrique Feist, para lançar a sua própria produtora, a ArtFeist Produções Artísticas, mas acabou por contar com o meu apoio, através da Buzico! Produções Artísticas, para produzirmos mais uma vez juntos, um projecto dele. Até à data, já tínhamos produzimos dois espectáculos da sua autoria: Broadway Baby - A História do Musical Americano e Esta Vida É Uma Cantiga. fotografia de Miguel Carriço
A nossa aventura de produção do espectáculo 74.14, começou logo com a escolha do elenco, mas principalmente, com a definição do que é que o Henrique queria, como: número de cantores, de elementos do coro, de bailarinos e de orquestra. A partir do momento em que isso ficou determinado, o Henrique, então, começou um longo e árduo trabalho, o de escrita e depois de dirigir o espectáculo.
Logo nas primeiras leituras do texto do espectáculo, percebi que tínhamos mais um sucesso em mãos. Mais uma vez senti, que estávamos a trabalhar em prol do público: o nosso e aquele que ainda não conhece bem o nosso trabalho. Sim, porque o principal objectivo, pelo qual produzimos espectáculos é: entreter o nosso público e sempre que possível atrair novos públicos. Posso dizer, com segurança, "prova superada".
Os ensaios e toda a preparação do espectáculo, foi um processo muito complicado, mas mais uma vez digo, "prova superada". Tínhamos que coordenar as disponibilidades de todos (cantores, bailarinos, coreógrafos, maestro e direcção artística) para os ensaios, criar o cenário, escolher o guarda-roupa e como não podia deixar ser, até porque estamos em Portugal, tratar de toda a burocracia necessária para apresentar um espectáculo ao público, mais uma vez digo "prova superada".
As escolhas artísticas de Henrique Feist, não podiam ter sido as melhores: o maestro Nuno Feist, também responsável pelos arranjos dos temas interpretados no espectáculo, como sempre no seu melhor; os coreógrafos Clare Feist e Marco Mercier, cada um responsável por dois blocos de décadas, magníficos nas suas escolhas para cada um dos temas que pedia uma coreografia; os intérpretes Lúcia Moniz, FF, Vanessa, Rui Andrade, Suzy e o próprio Henrique Feist, os elementos do coro e também solistas, Daniel Galvão, Joana Almeida, Jonas Cardoso e Sandy Soares foram irrepreensíveis, fazendo suas as canções que marcaram estes 40 anos. Os bailarinos: Andreia, Jonas, Kelly e Marcelo, foram exímios na execução das coreografias que lhes foram pedidas, e acrescentaram um brilho muito especial a todo o espectáculo. Os músicos, ou melhor a orquestra, mostraram uma unidade melódica coerente, que realçou, tanto o seu trabalho, bem como, os arranjos e a direcção do maestro Nuno Feist.
As várias equipas que trabalharam nos bastidores do espectáculo (assistente de direcção artística, assistentes de guarda-roupa, direcção de cena, maquilhagem, cabelos, som, luzes e produção) estão todos de parabéns; se não fosse a perfeita combinação de todos, nada disto teria sido também possível. Por isto mesmo, muito obrigado: Bruno Rosa, Isabel Guerreio, Paulo Santos, Sara Villas, Sara Garrinhas, Ricardo Figueiredo, Tita Costa,Elsa Abrantes, e muito em especial Ricardo Spínola, Ricardo Diniz e Clara Faria Artur.
Não podia faltar um obrigado à equipa do Coliseu dos Recreios de Lisboa, que mais uma vez nos recebeu de braços abertos.
Não posso terminar os agradecimentos, sem agradecer a todos os que me aconpanham no dia-a-dia da Buzico! Produções Artísticas, sem os quais nada disto seria possível, o meu eterno obrigado: Clara, Ricardinho e Bruno.
Last but not least, foi, é e será sempre um prazer trabalhar com os meus amigos Henrique Feist e Ricardo Spínola; foi, é e será sempre um motivo de orgulho para mim e para aBuzico! Produções Artísticas, dividir convosco, através da ArtFeist Produções Artísticas, a produção de qualquer espectáculo. Obrigado por partilhar convosco estes projectos.
Bem hajam a todos.
Saudações Teatrais
Duarte Nuno Vasconcellos

sexta-feira, 25 de abril de 2014
A safra deste ano, o primeio single do álbum SAFFRA, o novo trabalho discográfico de FF
"SAFFRA é a colheita deste ano. Um projeto que funde a música tradicional portuguesa com a modernidade do Fado e que desperta cinematograficamente através da sonoridade clássica. Das cordas e percussão, ressalta a pureza do piano de Tiago Machado, produtor e co-autor de um disco que une composições de Diogo Clemente, Dulce Pontes, Manuel Paulo, Jorge Fernando e Tiago Torres da Silva. Fernando Fernandes, FF, é a voz destas canções, revelando, pela primeira vez, a sua essência enquanto cantor e compositor naquele, que considera ser o seu primeiro disco a solo. De forma naif mas consciente, SAFFRA transporta-nos à infância, balançando no peso da Saudade mas sempre com o optimismo da colheita."
quinta-feira, 27 de março de 2014
Mensagem do Dia Mundial do Teatro 2014, por Brett Bailey
Wherever there is human society, the irrepressible Spirit of Performance manifests.
Under trees in tiny villages, and on high tech stages in global metropolis; in school halls and in fields and in temples; in slums, in urban plazas, community centres and inner-city basements, people are drawn together to commune in the ephemeral theatrical worlds that we create to express our human complexity, our diversity, our vulnerability, in living flesh, and breath, and voice.
We gather to weep and to remember; to laugh and to contemplate; to learn and to affirm and to imagine. To wonder at technical dexterity, and to incarnate gods. To catch our collective breath at our capacity for beauty and compassion and monstrosity. We come to be energized, and to be empowered. To celebrate the wealth of our various cultures, and to dissolve the boundaries that divide us.
Wherever there is human society, the irrepressible Spirit of Performance manifests. Born of community, it wears the masks and the costumes of our varied traditions. It harnesses our languages and rhythms and gestures, and clears a space in our midst.
And we, the artists that work with this ancient spirit, feel compelled to channel it through our hearts, our ideas and our bodies to reveal our realities in all their mundanity and glittering mystery.
But, in this era in which so many millions are struggling to survive, are suffering under oppressive regimes and predatory capitalism, are fleeing conflict and hardship; in which our privacy is invaded by secret services and our words are censored by intrusive governments; in which forests are being annihilated, species exterminated, and oceans poisoned: what do we feel compelled to reveal?
In this world of unequal power, in which various hegemonic orders try to convince us that one nation, one race, one gender, one sexual preference, one religion, one ideology, one cultural framework is superior to all others, is it really defensible to insist that the arts should be unshackled from social agendas?
Are we, the artists of arenas and stages, conforming to the sanitized demands of the market, or seizing the power that we have: to clear a space in the hearts and minds of society, to gather people around us, to inspire, enchant and inform, and to create a world of hope and open-hearted collaboration?
Brett Bailey
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[Tradução Portuguesa - versão oficial]
Desde que existe sociedade humana, existe o irreprimível espírito da representação.
Debaixo das árvores, nas pequenas cidades e sobre os palcos sofisticados das grandes metrópoles, nas entradas das escolas, nos campos, nos templos; nos bairros pobres, nas praças públicas, nos centros comunitários, nas caves do centro das cidades, as pessoas reúnem-se para comungar da efeméride do mundo teatral que criámos para expressar a nossa complexidade humana, a nossa diversidade, a nossa vulnerabilidade, em carne, em respiração e em voz.
Reunimo-nos para chorar e para recordar; para rir e para comtemplar; para ouvir e aprender, para afirmar e para imaginar. Para admirar a destreza técnica, e para encarnar deuses. Para recuperar o folego coletivo, na nossa capacidade para a beleza, a compaixão e a monstruosidade. Vivemos pela energia e pelo poder. Para celebrar a riqueza das várias culturas e para afastar as fronteiras que nos dividem.
Desde que existe sociedade humana, existe o irreprimível espírito da representação. Nascido na comunidade, veste as máscaras e os trajes das mais variadas tradições. Aproveita as nossas línguas, os ritmos e os gestos, e cria espaços no meio de nós.
E nós, artistas que trabalhamos o espírito antigo, sentimo-nos compelidos a canalizá-lo pelos nossos corações, pelas nossas ideias e pelos nossos corpos para revelar as nossas realidades em toda a sua concretude e brilhante mistério.
Mas, nesta ERA em que tantos milhões lutam para sobreviver, está-se a sofrer com regimes opressivos e capitalismos predadores, fugindo de conflitos e dificuldades, com a nossa privacidade invadida pelos serviços secretos e as nossas palavras censuradas por governos intrusivos; com as florestas a ser aniquiladas, as espécies exterminadas e os oceanos envenenados. O que é que nos sentimos obrigados a revelar?
Neste mundo de poder desigual, no qual várias hegemonias tentam convencer-nos que uma nação, uma raça, um género, uma preferência sexual, uma religião, uma ideologia, um quadro cultural é superior a todos os outros, será isto realmente defensável? Devemos insistir que as artes sejam banidas das agendas sociais?
Estaremos nós, os artistas do palco, em conformidade com as exigências dos mercados higienizados ou será que têm medo do poder que temos para limpar um espaço nos corações e no espirito da sociedade, reunir pessoas, para inspirar, encantar e informar, e para criar um mundo de esperança e de colaboração sincera?
Tradução: Margarida Saraiva; revisão Eugénia Vasques; Escola Superior de Teatro e Cinema
Fonte: http://www.world-theatre-day.org
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
sábado, 8 de fevereiro de 2014
As Centenárias em cena no Teatro Meridional até ao fim de Fevereiro
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
deixo-vos com Happy de Pharrell Williams
terça-feira, 1 de outubro de 2013
sábado, 15 de dezembro de 2012
I am what I am do musical La Cage Aux Folles
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Obrigado

O nascimento da Buzico! muito deve ao desafio lançado pelo Eduardo Condorcet e à sua vontade de repor em cena o espectáculo Hamelt da Silva, de que é encenador. É, por todas as razões, um marco para esta jovem empresa. Dirijo-lhe o meu primeiro agradecimento e, em igual medida, ao elenco com que tive o privilégio de trabalhar: Alexandra Sargento,Augusto Portela, Catarina Matos e Marco Costa.
A muitos outras pessoas devo estes primeiros passos: à trupe do Teatro-Estúdio Mário Viegas — Juvenal Garcês, Luciano Cavaco, Tiago Peralta e Suse Fernandes — que de imediato se disponibilizou a acolher esta primeira produção na sala do Chiado; ao MEF(Movimento de Expressão Fotográfica), através dos incansáveis Luís Rocha, Tânia Araújo eNuno Morais; à B&B, com o contagiante optimismo da Ana Borges e Teresa Boieiro; ao entusiasmo da In Events, isto é, da Helena Aboim e Álvaro Cardoso!
O meu agradecimento também aos media, imprescindíveis na divulgação do espectáculo e da empresa. Muito em particular agradeço ao público, primeira e última razão de ser da Buzico!.
Outros nomes há cujo contributo desinteressado e saber profissional me encorajaram a dar corpo a este sonhado projecto: Bruno Coelho, Nuno Santos, Pedro Luzindro, Pedro Macedo, Pedro Rosa e ao meu sócio e amigo de sempre.
Este quase ano é muito pouco tempo, mas neste caso, tantas foram as emoções, que sinto que foi muito tempo! Este primeiro passo dado com o Hamlet da Silva conhece já no dia 3 de Agosto um novo desafio: a estreia no Teatro-Estúdio Mário Viegas do espectáculoBroadway Baby – A história do musical Americano de e com Henrique Feist e Nuno Feist ao piano. Evento que durante todas as sextas e sábados de Agosto, pelas 22h00, comemora os 30 anos de carreira dos dois irmãos Feist.
A todos reitero o meu sincero Obrigado!
Duarte Nuno Vasconcellos
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Broadway Baby é o espectáculo comemorativo dos 30 anos de carreira dos irmãos Feist - a nova produção da Buzico!

Broadway Baby - A História do Musical Americano estreia no próximo dia 03 de Agosto, no Teatro-Estúdio Mário Viegas, pelas 22h00 e estará em cena todas as sextas e sábados de Agosto, no mesmo horário.
Na zona oeste de Nova Iorque, sensivelmente a partir da rua 42 e quase até Central Park , os teatros sucedem-se, feéricos com os seus cartazes luminosos – são mais de 20, mais de 30, mais de 40 – é a Broadway. Foi nestes teatros que ganhou forma o Musical Americano.
A cantar, o Henrique Feist conta-nos como tudo se passou. Porque é que os teatros se instalaram nesta zona da cidade? Quem foram os primeiros autores? E os primeiros compositores? Que têm de tão especial as canções? Que sonho é este chamado Broadway?
Na verdade, a Broadway existe cada vez que uma qualquer pessoa em qualquer parte da terra assobia o “Night and Day” ou trauteia “I’ve Got You Under My Skin”. A Broadway existe quando vemos filmes como o “West Side Story” , o “Hair” ou o “Dreamgirls”. A Broadway existe quando vemos séries como “Will and Grace” e “Glee”. A Broadway existe em muitos dos discos da Ella Fitzgerald, do Frank Sinatra, da Barbra Streisand ou da Liza MInelli. A Broadway existe porque há sonhos que de tão grandes que são não cabem em mais lado nenhum. A Broadway, mais que uma zona da cidade de Nova Iorque, é um estado de espírito.
Henrique Feist, sobretudo através de canções de cinco dos maiores compositores da Broadway de sempre - Cole Porter, George Gershwin, Irving Berlin, Jerome Kern e Richard Rodgers -, mas não esquecendo todos os outros, faz-nos comungar desse estado de espírito. E é assim que para ir à Broadway, basta ir a Lisboa, subir ao Chiado e comprar bilhete para o Teatro Mário Viegas.
Neste espectáculo, Henrique Feist é acompanhado ao piano pelo seu irmão Nuno Feist, no ano em que os dois irmãos celebram os seus 30 anos de carreira.