Nuas.
Demasiadas.
Desabrigadas.
Noites ébrias manhãs cruéis de tanta gente manhãs cruéis de tanto ninguém
E tu por onde donde quando
Candeeiros de inconveniente luz de salvífico limiar e se caminhar se caminhar sempre mais e mais e mais galgo o tempo represo e se correr se correr cada vez mais e mais e mais ganho o mar - um não lugar
Por enquanto aquele teu olhar a pavimentar as ruas deste penar
Ruas
Tuas
Escassas
Muradas
Enamoradas e seus passantes enamorados e desavindos de ida e volta e deste e daquele outro lugar
E tu onde donde quando..."
F.Macedo
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