"Há uma nudez própria no que se veste. Ocultante nudez. Ou o dizermo-nos duas vezes; o haver um 'por último', instância primeira. O sermos contáveis. Uns (a)diante dos outros. O que dizemos e calamos nas duas faces da moeda de troca do trato da vida: ocultando-nos proferindo, revelando-nos omitindo. E vimos a terreiro na busca da relevância: o que nos faz? Com que matérias se fazem os dias? Para quem somos e de quem somos? Se me disseres sol dir-te-ei a pele; se me disseres vento, dir-te-ei estribo no galope; se me me disseres tu, dir-te-ei para ti."
Filipe M.
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