quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ao Duarte

Instaura-se nas amizades de longo curso um pudor acertado (de que gosto!) de tornar privados os afectos, porque, no mais, em lugar dessa publicitação, prevalece toda uma linguagem não-dita; um código descortinado apenas e só entre pares. O Duarte, por muitas (muitíssimas razões mesmo!) é esse meu 'par'. Ele sabe-o! Por conseguinte, este convite é, acima de tudo, um acto de ternura para comigo a que tentarei corresponder, no mínimo, da mesma maneira. Ao invés de (muito indesejadas) incursões confessionais, partilherei contigo (que és tu Duarte e simultaneamente esse tu que desconheço) algumas coisas (mormente textos) que fui conhecendo, ajudando-me a abrir 'portadas' e 'janelas' de minh'alma. Recuperando as palavras do Prof. Fernando Catroga, meu dilecto professor, nada supera «O espectáculo das Ideias!»; e é esse gozo ilimitado que (te) proponho!

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